A Programação Neurolinguística começou a ganhar espaço no Brasil apenas nas últimas décadas, quando especialistas se formaram em instituições internacionais, como a NLPU.
Essa linha de estudo e experimentações, porém, teve seu início há quase cinquenta anos.
Hoje em dia, se discute muito sobre os benefícios que a PNL pode proporcionar. Nós do Instituto Pérola já, inclusive, trouxemos diversos conteúdos que te ajudar a ser um líder melhor, enfrentar suas limitações e se tornar um profissional de sucesso.
Neste artigo, o nosso objetivo é fazer você entender com mais profundidade como a surgiu Programação Neurolinguística e a proposta de seus fundadores.
O Que É Programação Neurolinguística?
Pensando na raiz das palavras, compreendemos que “programação” nos remete a processos ordenados e organizados com determinado objetivo, geralmente fazendo alusão a computadores.
“Neuro” tem a mesma origem que a palavra “nervo”, do grego, e designa as interações que acontecem entre os neurônios, sinapses e atividades de memória.
Quanto a “linguística” é vista como a ciência que estuda a linguagem. Este campo se propõe a entender como o sujeito adquire a língua, a usa e suas relações com os outros.
E, como veremos adiante, esta teve contribuições relevantes para o que conhecemos hoje como PNL.
Ainda assim, como nos relembram Romilla Ready e Kate Burton, em seu livro “PNL para leigos”, a definição ainda pode assimilar outros conceitos, como:
- PNL é o método para a modelagem da excelência de forma que possa ser duplicada. Para isso estuda como organizações e indivíduos excelentes obtêm seus resultados excelentes;
- PNL é a influência da linguagem sobre nossas mentes e nossos comportamentos subsequentes;
- PNL é o estudo da experiência subjetiva. Como pensamos sobre nossos valores e crenças e como criamos nossos estados emocionais. Como construímos nosso mundo interno a partir de nossas experiências e lhe damos significado;
- PNL são escolhas de como queremos viver melhor com qualidade e bem-estar.
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Bandler E Grinder: Os Cofundadores Da PNL
Foi em meados de 70 que dois pesquisadores descobriram que seus estudos convergiam para um mesmo ponto.
John Grinder, linguista, e Richard Bandler, analista de sistemas, tentavam entender como profissionais excelentes obtinham seu desempenho em relação a terapia e superação.
No caso, os investigados eram Gregory Bateson, com pensamento sistêmico, Virgina Satir, com o modelo de terapia familiar, Milton H. Erickson, com a hipnoterapia, e Fritz Perls, com a Gestalt-terapia.
O principal ponto que intrigava os dois pesquisadores era que em vários tipos de terapia, em grupo, por exemplo, se discutiam muito sobre os hábitos negativos e vícios, mas se continua os mantendo.
Na contramão de muitos, os especialistas citados conseguiam resultados efetivos e duradouros.
Assim, apoiando-se na teoria da Gramática Gerativo-Transformacional de Noam Chomsky, linguista renomado, eles tinham a base que precisavam para levar os estudos adiante.
Na teoria de Chomsky, o indivíduo já possui uma faculdade que é propícia a adquirir uma língua e ao ser exposto a qualquer que seja, este consegue desenvolver a sua própria língua.
Em sumo, a linguagem é inata a língua adquirida.
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O Metamodelo e As Representações
As percepções Chomsky acerca da linguagem ainda atingiam outras discussões, como por exemplo como ela vai interferir no modo que o processamento da frase ocorre.
Por exemplo, pense na diferença entre as duas frases
- Alguém quebrou o vaso;
- O vaso quebrou;
Na primeira frase se pretende colocar a culpa em alguém, enquanto na segunda entende-se como um fato corriqueiro.
Este é uma amostra simples de como a linguagem nos ajuda a criar julgamentos. Entendendo isso, Bandler e Grinder pensaram na criação de um metamodelo.
Basicamente, a partir de nossos sentidos e percepções, constituímos noções sobre o mundo a nossa volta. E como explicamos as representações que criamos? Isto mesmo, por meio da linguagem.
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Uma Máquina Que Não Para
E como Bandler colocou, nosso cérebro na verdade é como uma máquina que foi feita para pensar. Não importa o quê, ele está sempre raciocinando e cruzando informações.
Por isso que é importante que saibamos como dar os gatilhos certos para o cérebro. Ele precisa estar em uso, pois não para, então com os estímulos certos pode te levar a superar desafios.
Caso não haja um tipo de estímulo, ele vai por onde quiser, e pode criar hipóteses fora da realidade, causando ansiedade e depressão, por exemplo.
Pois, embora o cérebro tenha a capacidade de fantasiar, a mente não entende bem o que é verdade e o que é imaginação.
A ideia dos pesquisadores então era conseguir fazer com que pessoas com as mais diversas dificuldades trocassem seus modelos “inferiores” por modelos mais eficientes. E essa é toda a base da PNL.
Os Pilares Da PNL
Os principais pilares da PNL, como nos lembram Romilla Ready e Katte Burton, são:
- Rapport: é o modo como nos relacionamos com as outras pessoas, como criamos oportunidades a partir do contato com o outro e contribuímos para que haja sucesso para ambas as partes;
- Consciência Sensorial: é conseguir explorar com os sentidos, já percebeu como cores e cheiros trazem memória ou mexem com seu corpo? Ou por exemplo como sua postura lhe deixa mais ou menos empolgado?
- Pensamento positivo ou resultado: é tentar focar no que você quer, pensar no seu objetivo e como é possível chegar nele e não nas partes negativas;
- Flexibilidade Comportamental: é conseguir encarar desafios sobre diferentes perspectivas e sempre pensar em uma forma nova para resolver seus problemas, principalmente quanto a antiga já não funciona.
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A PNL no Instituto Pérola
É importante ressaltar que no geral se fala de Bandler e Grinder como os cofundadores, mas todas as pesquisas realizadas pelos dois foram possíveis com a ajuda de uma equipe de especialistas.
Dentre os colaboradores estava Robert Dilts que juntamente com Todd Epstein criou a PNL Sistêmica, a qual tem uma abordagem mais prática principalmente em moldes ecológicos para trabalhar em grupo, organizações e culturas.
Nós do Instituto Pérola trabalhamos justamente com esta vertente e temos como objetivo assegurar que nossos alunos sejam não só formados, mas saiam das salas de aulas com a força necessária para mudar suas vidas.
Oferecemos formação em Practitiner, Master e Trainer em PNL Sistêmica sendo que nossos cursos apresentam o mesmo conteúdo e metodologia das formações aplicadas pela NLPU. Dessa forma, a nossa formação é a única que fornece o certificado assinado diretamente pelo cofundador de PNL Robert Dilts.
Agora que você sabe como surgiu a PNL, por que não entra em contato comigo e descobre mais sobre nossas formações?
As suas crenças podem mudar sua vida, mas só você tem o poder para decidir mudá-las.