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Gregory Bateson (1904-1980) Apesar da sua influência não ser amplamente reconhecida, Gregory Bateson fez muitas contribuições fundamentais para a PNL. Por exemplo, foi ele quem primeiro colocou Grinder e Bandler em contato com seu amigo Milton Erickson no início dos anos 70 (do mesmo modo que ele havia apresentado Jay Haley para Erickson uma década antes). Além disso, foi o trabalho de Bateson na teoria da comunicação que forneceu os suportes teóricos para a PNL como disciplina. A noção de “metaposição” na PNL, “metacomunicação”, “metamensagens” e o descobrimento da incongruência verbal e não verbal, por exemplo, foram derivadas diretamente das teorias de Bateson com respeito aos diferentes níveis do aprendizado, comunicação e mudança. Talvez a coisa mais extraordinária sobre as ideias e contribuições de Gregory Bateson é que elas se estendem por muitos campos diferentes. Como antropologista, por exemplo, Bateson estudou a cultura balinesa com Margaret Mead (sua primeira esposa) e juntos publicaram um livro no qual a fotografia foi usada pela primeira vez para analisar os padrões culturais.
Esses estudos levaram Bateson a formular as noções dos relacionamentos ‘complementares,’ ‘simétricos’ e ‘recíprocos,’ junto com as noções de ‘cismogênese’ e ‘ethos’ dentro de uma cultura. Suas observações das culturas não ocidentais também o levaram a propor a ideia do aprendizado “cinestésico“. De fato, foi o seu estudo sobre a dança do transe em Bali que o levou para seu primeiro contato com Milton Erickson nos anos 30 (através do amigo comum Aldous Huxley). Como um teorista de sistemas, Bateson participou da famosa conferência de Macy (em 1949) que deu nascimento ao campo da cibernética. Na área do comportamento animal e da teoria da comunicação, ele utilizou o trabalho de Russell e Whitehead para identificar os diferentes tipos lógicos e níveis de comunicação e do aprendizado que explicavam muitos dos problemas e anomalias no behaviorismo.
Como psicólogo, Bateson formulou a teoria ‘duplo laço’ da esquizofrenia, e foi o pioneiro no processo da teoria familiar sistêmica. Suas ideias, por exemplo, foram usadas por Mara Selvini Palazzoli como a base para a Escola de Milão para a Terapia Sistêmica. Em 1959, Bateson reuniu-se com Dan Jackson, Jules Ruskin e Virginia Satir para começar o prestigioso Instituto de Pesquisa Mental em Palo Alto, na Califórnia. Juntos, eles criaram o primeiro programa nacional e formal de Terapia de Família.
As pesquisas de Bateson também incluíram o estudo do manejo com animais, e a comunicação entre golfinhos e botos. À frente do seu tempo em muitos aspectos, algumas das descobertas e teorias de Bateson estão sendo colocadas em prática agora. Bateson enfatizou que é mais importante se focar nas interações e nos relacionamentos entre os elementos de um sistema, como oposto aos próprios elementos particulares. O processo de criação de uma “descrição tripla” entre as “posições perceptivas” do “self,” “outro” e “observador,” por exemplo, é resultado do foco nas interações e relacionamentos.
A ênfase de Bateson nos “níveis de aprendizagem,” a necessidade de uma conexão mais desenvolvida entre a “mente” e o “corpo,” e a estética da “obra artística,” são outros exemplos dessa mudança no foco. Os princípios fundamentais do Novo Código da PNL, resumidas no livro Turtles All The Way Down (DeLozier e Grinder, 1987), por exemplo, foram retiradas do trabalho de Bateson na área da teoria dos sistemas. Os conceitos chaves da PNL, tal como “estados,” “metáforas,” “relacionamentos conscientes/inconscientes,” “posições perceptivas,” “descrições múltiplas,” “filtros perceptivos,” e “níveis e mudanças de aprendizagem,” por exemplo, foram diretamente inspirados pelo trabalho de Bateson.
O modelo dos Níveis Neurológicos de Robert Dilts é um outro exemplo da influência de Bateson na PNL. Dilts deduziu sua hierarquia de influências (ambiente, comportamento, capacidades, crenças e valores, e identidade) diretamente da teoria de Bateson dos diferentes níveis de aprendizagem (0, I, II e III). Um dos elementos mais expressivos da estratégia mental de Bateson para a solução de problemas, envolveu sua capacidade altamente desenvolvida para pensar, usando o processo de metáfora ou analogia, para cruzar os limites encontrados tipicamente entre as ciências.
A capacidade para usar as “operações mentais” de um campo para analisar problemas num campo diferente é certamente a fonte de algumas das inspirações mais criativas de Bateson. Ao aplicar o pensamento biológico ao campo da antropologia, o pensamento antropológico ao campo da psicologia, o pensamento psicológico ao campo da biologia e assim por diante, Bateson foi capaz de contribuir com soluções inovadoras únicas que os especialistas em apenas um campo nunca poderiam ter produzido.
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