O perdão não existe. Você provavelmente discorda dessa afirmação. Então, leia este artigo para aprender um novo ponto de vista.
O perdão é um tema universal. Esse processo tão comum e natural em nosso cotidiano faz parte de nossa cultura espiritual e religiosa.
No entanto, esse conceito trabalha pressupostos que acabam não fazendo muito sentido em nossa realidade material.
Afinal, o perdão pressupõe um julgamento. Quando submetemos alguém a esse tipo de questionamento nos colocamos em um lugar de crítica pessoal, feita sobre nosso próprio olhar.
Inclusive, esse comportamento pode ser internalizado e aplicado para nós mesmos. O autojulgamento também é algo frequente quando sentimos que falhamos em algo.
Contudo, não paramos para pensar que o erro não existe. Ninguém comete equívocos de maneira deliberada e proposital.
Na verdade, os erros são escolhas comportamentais. Essas falhas são opções que vão gerar consequências, que podem ser ruins.
Então, o perdão não existe de verdade? Vamos falar mais sobre isso.
O perdão na ótica da Constelação Familiar e da PNL
Trazendo para nosso diálogo de Constelação Familiar e PNL (Programação Neurolinguística), o perdão tem todo um significado diferente.
Segundo a PNL, não existem erros, somente feedbacks. Ou seja, se nossas escolhas não estão trazendo resultado, devemos mudá-las.
Portanto, quando precisamos perdoar alguém, é porque temos um julgamento sobre as atitudes dessa determinada pessoa.
Isto é, por trás desse questionamento, existe um sentimento de culpa envolvendo todas essas críticas internas.
Nesse contexto, o perdão simplesmente não existe se eliminarmos os julgamentos. Podemos trabalhar apenas com os feedbacks.
Se um comportamento não atinge um resultado necessário, basta que ele seja mudado.
A necessidade do perdão acaba gerando muitos problemas em nossa sociedade. O fim desses julgamentos tornaram os nossos diálogos diários muito mais práticos e objetivos.
Acabar com essas amarras significa ter liberdade.
Amigos e inimigos na Constelação Familiar
Essa compreensão nos ajuda a entender que os conceitos de amigos e inimigos podem se perder em meio a essa visão mais ampla do mundo proporcionada pela constelação sistêmica e as suas práticas.
Afinal, estamos todos convivendo na mesma realidade. Na verdade, o suposto inimigo muitas vezes não age para nos prejudicar.
Tal elemento antagonista na maioria das vezes deseja apenas se livrar de alguma dor específica. No entanto, seus comportamentos acabam despertando nosso julgamento.
Por isso, o perdão acaba formando um ciclo vicioso de juízos enviesados baseados unicamente em nossos valores e visões pessoais.
Não adianta remoer esse julgamento. A única alternativa prática para isso é simplesmente demandar uma mudança de comportamento.
O perdão é um acolhimento
O perdão nada mais é do que um senso de acolhimento de uma decisão desagradável que outras pessoas tomaram.
Esse gesto significa entender que aquela escolha feita naquele momento foi a melhor possível.
Entretanto, não devemos confundir esse desprendimento com a falta de empatia. Compreendemos que nossas ações afetam outras pessoas. Nossa conversa é outra.
O que estamos tentando explicar é que não podemos voltar no tempo. O perdão trabalha com um passado que infelizmente não podemos mudar.
Por outro lado, existe um outro tipo de perdão, aquele que tentamos impor para nós mesmos. O autojulgamento acontece todos os dias.
Afinal, se você tem a necessidade de se perdoar o tempo todo, é porque você está julgando as suas próprias escolhas.
Nesse processo, você acaba se culpando sobre suas limitações pessoais. Só que esquecemos que sempre fazemos o melhor que podemos.
Podemos não notar, mas todas as nossas opções visam os melhores resultados. Quando erramos, simplesmente precisamos mudar essas ideias.
O melhor caminho para essa compreensão é o autoconhecimento. Essas informações vão nos ajudar a escolher conscientemente qual comportamento devemos ter em cada situação.
Tomando como base experiências e vivências passadas, criamos estruturas internas para fazer melhores escolhas.
Não é sobre se perdoar, e sim aprender com as escolhas que trouxeram feedbacks negativos.
Quando sabemos que temos a escolha de como vamos agir, nos livrarmos das amarras dos julgamentos. Entendemos finalmente que o perdão não existe.
O perdão é vazio e não traz nenhum aprendizado.
O que devemos pensar quando precisamos perdoar?
Agora, devemos aprender a interpretar quais sensações e sentimentos nos trazem a necessidade do perdão. Seja ele com o outro ou com nós mesmos.
Isso vai trazer um autoconhecimento maior de quem somos e como respondemos a esses estímulos.
Veja abaixo algumas perguntas e questionamentos que podemos fazer nesses momentos.
- Quando eu preciso me perdoar?
- Quando eu preciso perdoar o outro?
- Quem eu sou?
- Como eu atuo?
- Quais são as coisas que eu não aceito nos outros?
- Quais são as coisas que eu não aceito em mim?
O resultado disso vai ser uma melhora na qualidade de nossos relacionamentos, inclusive com nós mesmos.
Se você se interessou e gostou dessa conversa, pedimos que considere conhecer mais sobre nossas práticas de Programação Neurolinguística e Constelação Familiar.
Aproveite para conhecer melhor o Instituto Pérola!
Como a PNL pode ajudar?
A programação neurolinguística (PNL) entende que a pessoa sempre faz a melhor escolha diante das opções disponíveis e do contexto situacional.
Ou seja, cada pessoa escolhe de acordo com o que tem no momento e sempre é a melhor escolha para aquele exato instante e, a cada segundo, temos mais recursos que podem modificar essa escolha.
É importante entender e acolher que a escolha traz resultados e esses são somente resultados que trazem aprendizados.
Assim, a PNL pode ajudar o fazendo entender o motivo da escolha naquele momento e como ajustar a sua mentalidade.
Fazendo esses ajustes, é possível entender como gerar comportamentos objetivos e positivos, ressignificando as crenças limitantes que possam ter desenvolvido durante a sua jornada de vida.
Algumas atitudes podem auxiliar você a se perdoar pelas escolhas que fez, como:
- expressar gratidão, mas respeitando os limites para a gratidão tóxica, ser grato não significa ser “trouxa”;
- se perdoar pelos erros cometidos, sem julgamento nem críticas;
- se cometeu algum erro, procure corrigi-los quando ainda há tempo, senão busque qual aprendizado essa situação te trouxe;
- seja mais empático e entenda os outros também.
O Instituto Pérola possui treinamentos, programas e atendimentos que usam a programação neurolinguística (PNL).
Como esta técnica, você poderá superar limitações, desbloquear sua mentalidade e ter maior consciência sobre as suas escolhas. Saiba mais acessando o site!